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“O PAPEL DOS BOSQUES MODELO NA MITIGAÇÃO DE RISCOS CLIMÁTICOS”

Por: Comitê Rio do Peixe
29 de Abril de 2016

O Comitê Rio do Peixe esteve presente na última semana do mês de Abril, no Workshop intitulado “O Papel dos Bosques Modelo na Mitigação de Riscos Climáticos”, realizado pelo Bosque Modelo Caçador em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa. O evento que contou com ampla programação, teve grande importância para a região de Caçador. As atividades compreendidas no evento foram: “Dia de Campo”, Reunião do Conselho BMCDR, Palestras, Mesa Redonda com discussões em plenária e visitas técnicas à empresas de diversos ramos de atividades econômicas da região.

As palestras proferidas durante o evento foram: Apresentação do sistema administrativo existente no Bosque Modelo Urbión, com o chefe do Serviço Territorial de Meio Ambiente de Soria – Espanha, Jose Antônio Lucas, o qual discorreu sobre a localização, características regionais e histórico do bosque, modelo de gestão implantado, principais atores, projetos e ações executadas. Após, Rodrigo Gómez, chefe de área de Tecnologias de Informação da Fundação Centro de Serviços e Promoção Florestal e da Indústria de Castilla y León – CESEFOR, apresentou informações sobre Inovação e aplicações para a valorização de produtos e aproveitamento do BM Urbión desenvolvidas com o apoio do CESEFOR, e Yeda Maria Malheiros de Oliveira, Pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA Florestas, apresentou os dados preliminares sobre o Inventário Florestal Nacional realizado no município de Caçador.

O Bosque Modelo Urbión é a mais extensa região florestal contínua localizada na Península Ibérica. A província de Soria - Burgos abrange cerca de 120 mil hectares e é definido como florestal por sua produção de pinheiro silvestre nativo (Pinus sylvestris) e pinus resinífero (Pinus pinaster). O bosque é formado por propriedades públicas e privadas e seus principais produtos são a madeira maciça processada; cogumelos típicos, manejados de forma que os visitantes possam coletá-los em épocas apropriadas, mediante o pagamento de uma taxa; produção de castanha portuguesa; e caça regulamentada e monitorada de animais silvestres.